Queimadas. Goiás em situação de emergência
Goiás está entre os quatro Estados declarados em situação de emergência ambiental A determinação foi feita a partir de análises de focos de incêndios florestais e queimada, que são detectadas por satélites. Goiás foi incluído ontem (05) através de uma portaria do Ministério do Meio Ambiente publicada no Diário Oficial. Os outros Estados que foram incluídos na lista foram Minas Gerais, Piauí e Ceará. Antes da publicação de ontem, outros dez Estados, entre eles Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, já estavam nessa mesma situação.
Segundo o presidente do Ibama de Goiás, Ari Soares dos Santos, o critério é positivo e ajuda o Estado a ser contemplado por brigadas. As brigadas são grupos de profissionais que irão ajudar nas ações de fiscalização e prevenção de incêndios e desmatamentos, realizando atendimentos emergenciais no local de incêndio. “Em Goiás contamos apenas com o apoio do Corpo de Bombeiros e de pessoas voluntárias vinculadas às unidades de conservação ambiental”, disse. De acordo com Ari, já está sendo realizado um estudo para determinar quais municípios serão contemplados com as brigadas. “Dentro de 60 dias vamos estar com todas completas. O número de pessoas que atuará em cada brigada deve variar de 8 a 22 pessoas”, afirma.
Segundo análises do Ibama, a região mais crítica do Estado está próxima à cidade de Goiás, na Serra Dourada, e também no nordeste goiano, com destaque para a região de Niquelândia. Ele destaca que este ano ainda não houve nenhum tipo de grave incêndio florestal e que a situação irá se agravar no período seco que se inicia em junho. A assessoria de comunicação da Agência Municipal do Meio Ambiente acredita que Goiânia não irá receber nenhuma brigada devido aos baixos índices de queimadas na cidade. Por isso as brigadas serão distribuídas em regiões com grandes riscos. O trabalho de criação de novas brigadas a partir da determinação de emergência ambiental começou nos estados da Amazônia e posteriormente se expandiu para o Mato Grosso do Sul, a Bahia e o Maranhão. Agora com esses quatro novos Estados na mesma situação, o Ibama espera formar 1.800 brigadistas para as ações de fiscalização, prevenção e combate ao desmatamento, incêndios e queimadas.
Prof. Romilton
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