No início do Mesozóico assistiu-se à formação de um supercontinente, chamado hoje de Pangea, que foi depois dividido em dois grandes continentes que passaram a ser conhecidos como Laurásia, ao norte, e Gonduana, ao sul.
Viu-se, também, o surgimento de uma imensa variedade de dinossauros, herbívoros em sua maioria, que reinaram no planeta durante mais de 160 milhões de anos.
Por volta das 23h39min, porém, um meteoro de pelo menos 15km de diâmetro atingiu a atual península de Yukatan (México) jogando bilhões de toneladas de poeira na atmosfera. Uma grande noite se abateu sobre o planeta, impedindo a fotossíntese das plantas, que não puderam alimentar os herbívoros, que por sua vez não puderam servir de alimento aos carnívoros.
Pelo menos a metade das espécies existentes foi extinta nessa grande catástrofe, inclusive todos os grandes dinossauros, abrindo espaço para que os mamíferos iniciassem o seu reinado, que perdura até os dias atuais.
Faltando pouco mais que 20 minutos para o fim da viagem entrou-se na Era Cenozóica, e assistiu-se à fragmentação dos grandes continentes até a conformação atual.
A América do Sul separou-se da África, surgindo o Oceano Atlântico Sul; a Austrália separou-se da Antártica e a América do Norte separou-se da Europa. Grandes cadeias de montanhas foram formadas nessa deriva continental e novos ecossistemas foram formados e isolados dos demais, permitindo a especialização de algumas espécies.
Por volta das 23h59min57s (150.000 anos atrás), faltando apenas 3 segundos para o término desta viagem, viu-se os primeiros grupos de Homo sapiens caçando no continente africano. Essa nova espécie sobreviveu à última glaciação e migrou apressadamente para os demais continentes.
Dominou todas as outras espécies e começou a usar a escrita e, portanto, a fazer História, no último décimo do último segundo.
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