Complexo Amazônico


Complexo regional amazônico, destaque no mapa.
O Brasil é regionalizado de duas formas: em cinco regiões (Norte, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste) e em complexos regionais (Centro-Sul, Nordeste e Amazônia). Os grandes complexos regionais foram formados a partir de critérios socioeconômicos.

O complexo regional amazônico compreende cerca de 60% do território do país, onde vivem apenas 7% de toda população nacional, figura como o menos povoado. Em razão de o número de população absoluta e relativa ser modesto, ocorre um grande vazio demográfico. Fato que promoveu um isolamento da região em relação aos outros pontos do país, além de ter impedido maior desenvolvimento econômico, por outro lado, as paisagens naturais (floresta equatorial) e o clima (quente e chuvoso) é o que caracteriza esse complexo regional.

As atividades econômicas desenvolvidas no complexo regional amazônico durante muito tempo estiveram ligadas basicamente ao extrativismo vegetal e mineral (atividade primária). Enquanto que a produção industrial manteve-se estável durante muito tempo, ou seja, sem apresentação de crescimento significativo; o que prova a pouca participação dessa parte do país na produção industrial.

A partir dos anos 80, a porção leste desse complexo regional conseguiu alcançar uma elevação nos índices de desenvolvimento e também de povoamento, proveniente da ocupação agropecuária e da intensificação de extração mineral. Porém, a maneira como esse processo está ocorrendo tem deixado um saldo negativo na região, especialmente no âmbito ambiental, pois a floresta Amazônica tem sido destruída com o objetivo de servir uma minoria de pessoas.
A mineração tem ocupado um lugar de destaque, uma vez que existem importantes jazidas de minérios, como a Serra dos Carajás e Oriximiná. A produção agropecuária tem sido difundida na região, com a criação de gado e o cultivo de monoculturas, como a soja.

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